O PCP considera que a decisão agora anunciada, designadamente com o prazo que é apresentado, torna ainda “mais evidente a necessidade de o Aeroporto de Beja ser verdadeiramente incluído na rede aeroportuária nacional, nomeadamente para dar resposta imediata às necessidades de transporte de passageiros, com o aproveitamento de todas as suas potencialidades.”

O PCP reafirma que “só a subserviência aos já de si escandalosos lucros da concessionária Vinci poderão justificar milhões e milhões de despesa pública no alargamento de um Aeroporto que será desativado – O Aeroporto Humberto Delgado – ao invés de se aproveitar, durante a fase de construção do novo aeroporto de Lisboa (NAL), infraestruturas aeroportuárias já existentes – como é o caso do Aeroporto de Beja – que tem todas as condições para responder às necessidades do expectável acréscimo de tráfego aéreo nos próximos dez anos, sem necessidade de se alargar o Aeroporto Humberto Delgado, bem como afirmar-se, se concretizados alguns investimentos em acessibilidades, como uma importante infraestrutura aeroportuária complementar ao NAL.

Para o PCP é urgente usar “as verbas que o Governo pretende utilizar no alargamento do Aeroporto Humberto Delgado na melhoria, qualificação e aumento de capacidade de receção de passageiros do Aeroporto de Beja, utilizando-se esta infraestrutura como um importante complemento ao Aeroporto Humberto Delgado durante a fase de construção do NAL, e posteriormente a isso ao próprio NAL.”

É também defendido pelo PCP, com carater de urgência um “sério investimento” na rodovia na região corrigindo-se “atrasos escandalosos, de forma a servir os interesses da região e da coesão territorial, assim como, uma modernização das vias ferroviárias na região Alentejo. Investimentos na rodovia e ferrovia que possam permitir um mais fácil e rápido acesso ao Aeroporto de Beja.

Ainda segundo o PCP, o Aeroporto de Beja, deve star “ao serviço da região e do País, tirando partido de todas as suas possibilidades incluindo a sua integração no cluster aeronáutico, encarando o aeroporto, com gestão pública, como um instrumento que pode potenciar o desenvolvimento do turismo e uma estratégia integrada de aeronáutica, carga, parqueamento, manutenção e transporte de passageiros, desenvolvendo também uma fileira industrial e criando uma plataforma logística que facilite o escoamento de produtos da região. “

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