Em nota publicada no Facebook da Pastoral, Maria do Sameiro, alega  falta de ânimo para representar o Bispo de Beja afirmando “não consigo identificar-me com um qualquer exercício de poder clerical em Igreja, sobretudo se em dissonância com o Magistério do Santo Padre”.

A agora ex-coordenadora da Pastoral do Ensino Superior não esconde a desilusão face ao comportamento do Bispo de Beja, referindo que “os acontecimentos do último mês e as ações, e mais ainda as omissões deliberadas, em que se precipitaram estruturas de poder eclesiástico em Portugal têm-me deixado triste e indignada”.

Maria do Sameiro, dá, na nota de saída de funções, voz ao descontentamento, igualmente manifestado em surdina por muitos católicos bejenses, afirmando que “as mais recentes declarações públicas do Senhor Bispo de Beja impelem-me a agir e, ao mesmo tempo, impedem-me de continuar a exercer qualquer função que resulte de nomeação por si feita”.

Afirmando que “a consciência de cristã católica não me permite continuar a representá-lo, perante a situação criada, mormente quando todos os acontecimentos convocam os leigos a assumirem a sua condição batismal e interveniente, na Igreja e em sociedade. Na Igreja de Cristo não há lugar para o silêncio e a passividade”, garantindo que vai “continuar a caminhar, em Igreja, em conversão pessoal e procurando ser parte da conversão social, sempre em comunhão com o Papa Francisco”.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.