A CPPME afirma que as micro e pequenas empresas da restauração, hotelaria e alojamento local estão mais uma vez confrontadas com a “transferência para si de responsabilidades que são do Estado, prosseguindo a mesma política de castigo e discriminação de todo o período de pandemia.”

Segundo a CPPME “as medidas tomadas impõem que sejam os trabalhadores e proprietários de restaurantes e unidades de alojamento turístico e local a garantir a fiscalizar os seus clientes, sem que esteja bem clara a sua qualificação e autoridade para exigir a apresentação de certificados e resultados de testes, ou a identificação que demonstre a sua correspondência à pessoa testada.”

Para a CPPME “também não fica clara a forma de preservar ou obrigar os clientes a preservarem a prova dos autotestes, sob pena de o estabelecimento incorrer em coimas até 10 000 euros”

De acordo com a CPPME este é um “governo que não acautela o necessário apoio à sobrevivência das micro e pequenas empresas e não hesita em voltar a castigá-las com novas obrigações e ameaças absolutamente intoleráveis, procurando atirar com o ónus do controle da pandemia para os micro, pequenos e médios empresários”

A CPPME “reitera uma vez mais na enorme preocupação com o modo como o Governo continua a gerir a questão pandémica, principalmente ao nível dos apoios aos Micro, Pequenos e Médios Empresários” porque na sua opinião “em vez de tomar as medidas necessárias que permitam a sobrevivência e o retorno progressivo das atividades com vista à recuperação do tecido económico nacional, o Governo vai à bolina com medidas que só causam, confusão, caos e desconfiança”

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