Em comunicado enviado à agência Lusa, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) explicou que “uma médica e 10 enfermeiros”, dos três ramos militares, “estiveram empenhados no apoio à vacinação”.

A operação teve início na sexta-feira passada, dia 25 de junho, e terminou ontem, abrangendo a vacinação contra a covid-19 “a cerca de 6.000 trabalhadores das explorações agrícolas do concelho de Odemira”, assinalou o EMGFA.

“Os militares colaboraram com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, no centro de vacinação de São Teotónio, na preparação, administração e registo das vacinas”, tendo ainda apoiado a zona de recobro pós-vacinação, precisou.

A equipa de militares foi composta por quatro enfermeiros da Marinha, uma médica e quatro enfermeiros do Exército, e dois enfermeiros da Força Aérea.

Segundo o comunicado, esta ação resultou de um pedido feito ao EMGFA por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

No final de abril, o Governo decretou uma cerca sanitária em duas freguesias do concelho de Odemira, na de São Teotónio e na de Longueira-Almograve, que durou até 11 de maio.

A medida foi justificada com a “situação de particular gravidade” que o concelho alentejano registava, na altura com “uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 560 casos por 100 mil habitantes”, sobretudo entre trabalhadores temporários do setor agrícola.

Os casos detetados na pandemia entre os imigrantes que trabalham na agricultura denunciaram as condições desumanas em que muitos deles vivem, tendo envolvido realojamentos.

De acordo com a atualização do mapa de risco da incidência de covid-19, apresentada pelo Governo na quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, Odemira é um dos 26 concelhos do país em nível de risco elevado.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.