Concentração de pólen no continente implica risco moderado a grave para alérgicos
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) alertou os doentes alérgicos para o risco moderado a elevado da concentração de pólen na atmosfera em Portugal continental.

No Boletim Polínico semanal (10 a 16 de maio), a SPAIC indica que para as regiões da Beira Interior, Lisboa e Setúbal, Alentejo e Algarve se prevê um risco elevado.
No entanto, nas regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre Douro e Minho e Beira Litoral a previsão é de um risco baixo a moderado, porque a precipitação esperada a partir de segunda-feira pode reduzir a concentração do pólen, pelo efeito de “lavagem da atmosfera”.
A SPAIC recomenda que os doentes fiquem atentos às previsões meteorológicas para complementar a informação que disponibiliza.
Para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a previsão para a próxima semana é de uma concentração polínica na atmosfera baixa.
Quanto à proveniência dos grãos de pólen, destacam-se na atmosfera do continente os “das árvores oliveira, pinheiro, sobreiro e carvalhos e das ervas gramíneas, tanchagem, urtiga, azeda e urticáceas (inclui a parietária)”.
“Particularmente nas regiões do Algarve, Alentejo, Lisboa e Setúbal e também no Arquipélago da Madeira, observa-se a polinização do quenopódio. Enquanto, nas regiões do Norte e do Centro do país, ocorre a polinização da bétula”, indica o boletim.
Adianta que nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, o pólen é “maioritariamente proveniente das árvores pinheiro e cipreste (e/ou criptoméria nos Açores) e das ervas urticáceas (inclui a parietária), urtiga, tanchagem e gramíneas”.
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