Foto: O ATUAL

O documento que foi apresentado, em conferência de imprensa, no mesmo dia em Beja, Évora, Portalegre e Vila Nova de Santo André assenta em 13 pilares fundamentais onde são apresentadas várias medidas da CDU tendo em vista o desenvolvimento integrado do Alentejo. Segundo os comunistas trata-se de uma região rica que pode dar muito ao país, mas tem sido travada pelas políticas de direita.

João Dias afirma que há áreas fundamentais em que os problemas têm que ser resolvidos e aponta o caso da saúde, o cabeça de lista da CDU, saí em defesa e valorização do SNS e destaca as carências que existem na região a nível de recursos humanos, instalações e equipamentos.

Outra prioridade prende-se com a política de mobilidade e de acessibilidades tendo em vista a melhoria geral das estradas da região, João Dias salienta a necessidade de conclusão das infraestruturas que estão perspetivas como é o caso do IP8 e a requalificação e eletrificação da linha do Alentejo entre Casa Branca, Beja, e Ourique/Funcheira.

Outra questão prioritária é colocar a agricultura ao serviço da região e do país, segundo João Dias é fundamental desenvolver a produção agrícola através de uma agricultura sustentável e amiga do ambiente. Neste capítulo, o candidato da CDU aborda também a carência da região a nível de mão de obra para este setor e afirma que é preciso colocar fim à exploração nos campos do Alentejo como tem vindo a acontecer com o tráfico de imigrantes. Aquilo que é preciso, de acordo com João Dias é trabalho com direitos, salários justos e sem exploração.

No Manifesto Eleitoral, a CDU coloca a regionalização na ordem do dia, considera imprescindível aproximar o poder das populações com a criação da região Administrativa do Alentejo, sem uma capital, com caráter polinucleado e baseada numa efetiva descentralização de meios e competências provindos da administração central, revertendo o processo de transferência de encargos para os municípios e o processo dito de “reorganização” das CCDR.

José Maria Pós de Mina, da DRA e da DORBE do PCP,  aponta várias críticas ao processo de transferência de competências que o governo tem vindo a implementar e afirma que é apenas “fogo de vista que não ataca o essencial”.

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