Em nota de imprensa é afirmado que “este foi um momento que a Cáritas privilegia não apenas pela sua dimensão de angariação de verbas, que se destinam à ação social em toda a Diocese, mas por ser uma oportunidade de contacto direto com a população, com aqueles que apoiam a missão da Cáritas e, também, em muitas situações, com aqueles que são beneficiários da ação da Cáritas na nossa diocese.”

Depois de 2 anos marcados pela pandemia, em que a Caritas Diocesana de Beja não realizou peditório de rua e foi “chamada” a dar uma resposta estruturada, e de grande proximidade a todas as famílias para que ninguém ficasse para trás, “a realização do peditório de rua este ano, assumiu particular importância uma vez que a instituição tem estado pressionadíssima com vulnerabilidades de cada vez mais tipologias.”

Ao longo destes 4 dias de peditório de rua, a equipa de voluntariado da Cáritas Diocesana de Beja em estreita articulação com a Pastoral Social Cáritas, levou a cabo a humana tarefa de mapear, mobilizar e organizar nas 116 paróquias dos 17 concelhos que compõem a diocese de Beja, cerca de 350 voluntários, numa grande jornada de proximidade e amor ao próximo.

No ano de 2021 a Cáritas Diocesana de Beja registou mais de 1.600 novos atendimentos e acompanhou cerca de 4300 pessoas nas suas diferentes valências e serviços.

Na Comunidade Terapêutica foram acolhidos e acompanhados em tratamento de dependências 62 novas pessoas e na Comunidade de Inserção foram acolhidas 28 pessoas em situação de sem abrigo, na condição de sem casa.

A cantina social distribuiu 17.699 refeições, para um total de 131 pessoas.  No refeitório social foram apoiados 44 utentes e servidas 14.070 refeições a pessoas em situação de sem abrigo.

A Cáritas Diocesana de Beja é coordenadora e mediadora do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas que abrange 1049 beneficiários dos concelhos de Beja, Alvito, Ferreira do Alentejo, Vidigueira e Cuba. Foram distribuídos cerca de 8448 cabazes alimentares.

Para a Cáritas “estes são números que representam uma leitura da nossa realidade e que nos continua a dizer que há um número demasiado elevado de pessoas que enquanto aguardam por medidas de política redistributivas mais equitativas, necessitam de apoio da sociedade civil para poderem responder às necessidades básicas de sobrevivência e de dignidade humana.”

 

 

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