No comunicado, D.João Marcos, começa por afirmar que no “dia 7 de Março, durante uma entrevista a uma televisão portuguesa referi que Deus perdoa a todo aquele que se arrepende e repara os danos causados pelo mal que praticou.”

Segundo o Bispo de Beja “por meu desacerto no modo e na oportunidade do que disse, dei a entender que subestimo a enorme gravidade dos abusos sexuais de menores e que o perdão de Deus permite ao abusador retomar a sua vida normal como se nada tivesse acontecido” e salienta que “de nenhum modo é esse o meu pensamento. Compreendo a deceção que provoquei dentro e fora da Igreja e a todos peço perdão.”

D.João Marcos "clarifica" o seu pensamento em três pontos, primeiro, diz que “os abusos de menores são da máxima gravidade. Os seus efeitos são devastadores. Se praticados por homens dedicados a Deus, são ainda mais graves e são blasfémias”, depois, defende que “não há lugar para os abusadores no sacerdócio. As suspeitas verosímeis obrigam a tomar medidas que evitem todo o perigo sobre menores, incluindo o afastamento das tarefas pastorais. A investigação deve ser rápida e seguir as regras claras definidas pelo Papa Francisco. A colaboração com as autoridades deve ser plena e deve ser cumprida plenamente a lei civil e penal.”

Finalmente afirma que “as pessoas que passaram por uma situação de abuso têm de ser uma prioridade. As suas necessidades de apoio e reparação devem nortear o nosso acompanhamento.”

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