Foto: O ATUAL

O STAL afirma, em nota de imprensa, que “o executivo da Câmara Municipal de Beja prepara-se para ceder, a privados, a gestão do cemitério da cidade, tal como já o fez com alguns percursos da limpeza urbana na cidade, bem como da limpeza das instalações municipais, isto em vez de investir no reforço dos serviços municipais, contratando mais trabalhadores para estes sectores, mantendo-os na esfera pública.”

Para o STAL esta decisão “acarreta inevitáveis prejuízos para o interesse da população e para os direitos dos trabalhadores, como a realidade se tem encarregado de demonstrar”.

Ainda segundo o STAL “a privatização dos serviços essenciais, como sucedeu em vários sectores, como os da água, recolha e tratamento de resíduos, e limpeza urbana, tem levado ao aumento das tarifas e à queda da qualidade dos serviços prestados, prejudicando assim as populações e criando desigualdades sociais.”

Por outro lado, considera o STAL, “a procura pelo lucro tem conduzido as empresas concessionárias a reduzir custos, com implicações gravosas para os direitos dos trabalhadores e ao desinvestimento das condições laborais, nomeadamente em matéria de saúde e segurança nos locais de trabalho.”

De acordo com a STAL esta decisão de “privatização de serviços essenciais às populações vai ao arrepio dos valores e conquistas da Revolução de Abril, que permitiram o acesso a um conjunto muito significativo de bens e serviços essenciais, contribuindo para a ofensiva contra o reforço dos Serviços Públicos de qualidade e das Funções Sociais do Estado.”

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