Vítor Besugo apontou o caso de Beringel, onde é presidente de Junta, que está sem médico de família há já alguns meses. De acordo com Vítor Besugo “com populações envelhecidas, e com poucos recursos, muitas freguesias do distrito de Beja deparam-se com a falta de um médico de família, pois com a passagem de muitos médicos à situação de aposentados, os postos de saúde nas freguesias são obrigados a encerrar e os seus utentes tem de recorrer a outros Centros de Saúde a vários quilómetros de distância, ou, mais grave, nos casos em que tal não é possível, a ficar sem o devido acompanhamento médico.”

Vítor Besugo afirmou, saber que “é um problema estruturante do país, mas temos que apelar para que os utentes dos serviços de saúde do interior tenham os mesmos direitos aos cuidados de saúde que qualquer outra pessoa dos grandes centros urbanos.”

Vítor Besugo recordou ainda que “o direito à saúde é um dos direitos essenciais que a Constituição da República Portuguesa consagra. Lei fundamental que definiu como instrumento para a sua concretização a existência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), serviço nacional, público, instrumento concretizador da responsabilidade prioritária do Estado em garantir o direito à saúde a todos os portugueses em condições de igualdade, independentemente do seu estatuto social e económico.”

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