Simultaneamente, é ainda defendido o início imediato de negociações entre o Município e a Santa Casa da Misericórdia para que esta coloque o seu património imobiliário no mercado de arrendamento a preços controlados, no prazo mais reduzido possível.

Estas propostas surgem “sem embargo da apresentação de um pacote completo de políticas sobre esta matéria durante a campanha eleitoral”.

Afirma o Bloco de Esquerda que “a parte mais antiga da cidade de Beja, o seu centro histórico, encontra-se despovoado” e que “parte significativa das habitações aí existentes, cerca de 500, estão em adiantado estado de degradação”

Ainda segundo o BE “à desertificação humana sucede-se o fecho do comércio local. E, quando cai a noite, o vazio e o silêncio são as marcas de uma cidade fantasmagórica, alimentando a sensação de insegurança.”

Para o BE “não é possível mais olhar para esta realidade e não querer ver, como tem acontecido com este executivo camarário e os que o antecederam” o que leva os bloquistas a defenderem que “é preciso, é necessário, é urgente alterar este estado de coisas.”

A afirmação de Beja como uma efetiva capital de distrito exige, de acordo com o BE “políticas sérias e resolutas no campo da habitação, de forma a garantir preços condignos com o rendimento da população e a revitalizar o centro histórico.”

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