O BE considera que nesta “viragem política histórica à direita”, consagrada e sustentada com a CDU, importa fazer o registo para memória futura de que os “frutos que daqui saírem também terão de lhe ser imputados. “

Perante a nova composição executiva, o BE afirma que há quatro questões por responder, primeiro, como será feita a gestão da requalificação do edificado do concelho, em especial do centro histórico de Beja, e como se conciliará com as necessidades sociais do concelho, nomeadamente a constituição de habitação a renda controlada, habitação pública social e mitigação de situações de sem-abrigo e de pobreza extrema. 

Em segundo lugar, que plano económico será implementado para o concelho e se “continuaremos a assistir à exploração do território agrícola por investidores financeiros internacionais e em regime de monoculturas intensivas.” Para o BE é importante “perceber que medidas serão implementadas, por um lado, para mitigar as consequências da poluição da água, dos solos e do ar, e, por outro, para combater as condições de sobre-exploração dos trabalhadores agrícolas e em situações de habitabilidade indignas.”

A terceira questão diz respeito à da conclusão da autoestrada, o BE defende que importa esclarecer qual é a “visão mais completa para a mobilidade da população, nomeadamente a reativação das linhas ferroviárias. “

Finalmente os bloquistas querem conhecer a “visão e prioridades para a segurança da população, para lá de respostas sensacionalistas como videovigilância, a segurança das vítimas de violência doméstica, dotar os bombeiros dos recursos necessários para a sua atuação, assegurar a qualidade da rede viária, são tudo pontos essenciais.

O BE garante ainda que o seu “trabalho para os próximos anos será no lado da oposição junto das pessoas e a levantar as questões que mais importam, para além da espuma dos dias. “

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