“Depois das exposições em Foz Côa e Castelo Branco, em 2023, que contaram com mais de 50 mil visitantes, em 2024 a CACE será apresentada em Beja, Aveiro, Elvas e Tavira”, lê-se num comunicado divulgado pela tutela, no qual é referido que o ministro Pedro Adão e Silva irá anunciar na sexta-feira as novas aquisições que irão integrar a CACE.

Criada nos anos 1970 com o objetivo de se converter numa coleção representativa da produção artística portuguesa, a então “Coleção SEC” foi fazendo aquisições ao longo das décadas, mas ficou paralisada durante cerca de vinte anos.

As aquisições foram retomadas pelo Governo em 2019, depois de um grupo de 200 artistas plásticos ter, em 2018, exigido medidas urgentes para o setor da arte contemporânea ao primeiro-ministro, António Costa, que lançou um programa de aquisições a dez anos.

O programa começou com um orçamento de 300 mil euros para 2019, que foi sendo aumentado gradualmente, tendo sido este ano de um milhão de euros.

Desde 2019 entraram na CACE 247 obras, de 208 artistas, num investimento total de 2.250.000 euros, recorda o Ministério da Cultura.

As obras que passam a fazer parte da coleção são identificadas por uma comissão, que no biénio 2023-2024 integra sete elementos, entre os quais os artistas António Olaio, Fernanda Fragateiro e Luísa Abreu e os curadores Luís Silva e Miguel von Hafe Pérez.

A historiadora de Arte Sandra Vieira Jürgens é, desde maio do ano passado, a curadora da CACE, na qual estão representados alguns dos mais importantes artistas portugueses, como Julião Sarmento, Artur Bual, Júlio Pomar, Maria Keil, Ilda David, Júlio Resende, Helena Almeida, Noronha da Costa, José de Guimarães, Abel Manta e Nikias Skapinakis.

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