O BE “exige que se proceda à devida consulta pública do projeto, uma vez que este coloca em causa a possibilidade da reabertura para o seu objeto original.”

O BE defende a reabilitação do ramal ferroviário de Moura, desativado desde 1990 por ter sido considerado “pouco rentável” pela CP, apostando também na sua ligação transfronteiriça com Andaluzia e a Estremadura.

O BE afirma que visitou recentemente toda a linha, que está bem ciente das suas condições e considera que “uma vez que o ramal já esteve ativo, o desenho deste troço, com as expropriações necessárias, está garantido, traduzindo-se numa grande poupança para o erário público”. Acrescenta ainda que “o que está em causa em termos de despesa é a reabilitação das estruturas, entretanto abandonadas e degradadas, o qual pode ser coberto por fundos comunitários disponíveis.”

Esta requalificação, para o BE, deve-se “enquadrar numa reversão da tendência de cortes no investimento público que deixou ao abandono a rede ferroviária no Baixo Alentejo e deve culminar com a eletrificação da linha e de todos os ramais, que permita combinar os mais elevados padrões de velocidade e segurança da circulação.”

Em nota de imprensa, o BE revela que para além da reabilitação do Ramal de Moura, defende a reabertura e modernização do troço Beja-Funcheira, de forma a garantir a ligação entre o distrito e o Algarve, assim como, a reabertura do Ramal de Aljustrel com via mista para passageiros e carga, de forma a garantir a circulação adequada e segura do minério extraído, como já acontece no Ramal de Neves Corvo. É ainda defendida “a construção de um novo ramal que ligue a linha de Beja até ao aeroporto, qualificando-o como uma infraestrutura crucial para a mobilidade nacional e capacitando-a para o tráfego internacional de passageiros e mercadorias.”

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Acho que tem que haver estudo ,se ativar a circulação nesse ramal será viável ,não se pode viver só de caprichos

Demétrio Joaquim Marrafa Travanca

24/04/2025

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