De acordo com os bloquistas “a vantagem do poder local é a sua proximidade com a realidade e o conhecimento profundo das necessidades da população”, por isso, considera que faz parte das suas “obrigações” ser uma “voz ativa e crítica junto do poder central e das instituições intermédias, como a CIMBAL e a CCDR”. Para o BE a câmara Municipal de Beja tem uma “responsabilidade política acrescida por ser capital de distrito.”

Ainda segundo o BE “a principal fragilidade do distrito de Beja, e do concelho, é o completo abandono das ligações ferroviárias e o consequente isolamento do resto do país.”

A candidatura do BE defende ainda que mesmo sendo “responsabilidade do governo, as autarquias do distrito não foram capazes ou não quiseram fazer oposição política” e aponta o exemplo das autarquias de Beja, Serpa e Moura, que procederam à “aquisição de serviços para fornecimento de projeto base, estudo prévio, anteprojeto, projeto de execução e assistência técnica à implementação da Ecopista do Ramal de Moura” enterrando assim “qualquer possibilidade futura de reativar um ramal ferroviário que servia e ligava os três concelhos.”

O BE recorda que nas eleições legislativas, avançou com uma petição que defende a reabertura do troço Beja-Funcheira, a reabertura para tráfego misto do Ramal de Aljustrel, a construção da concordância de ligação da linha do Alentejo ao Aeroporto de Beja e a reabertura Ramal de Moura com reabilitação total da linha.

Agora com as eleições autárquicas à porta, o BE apela à assinatura desta Petição e que seja promovido o debate público em torno da ferrovia, um dos temas mais importantes do concelho e do distrito de Beja, a ferrovia.

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