Nas cartas enviadas, o autarca bejense relembrou que "desde que o segundo concurso ficou deserto em setembro de 2019 não houve qualquer novo desenvolvimento sobre o assunto pese as múltiplas instâncias da Câmara Municipal de Beja" e que o "terreno onde está prevista a construção do equipamento foi cedido pelo Município de Beja a título gratuito e os custos com o projeto também ficaram a cargo do Município".

O último concurso foi lançado por um valor muito próximo dos 5 milhões de euros, Paulo Arsénio acredita que "por 6,2 milhões de euros poderia haver concorrentes à construção deste equipamento fundamental para o concelho e para a região." Paulo Arsénio relembrou ainda aos governantes "que nos termos do protocolado entre a Câmara Municipal de Beja e o Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça, se a construção do Palácio da Justiça não se iniciar até 30 de outubro de 2022, o terreno cedido reverterá de novo para o Município."

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Beja o "Estado tem tido todo o tempo do mundo para resolver este assunto em que a Câmara cedeu o terreno e pagou o projeto" por isso garante que "se até 30 de outubro de 2022 a construção do equipamento não se iniciar, caberá ao governo em funções solucionar por meios próprios a questão do terreno para a edificação pretendida, e suportar os custos de adaptação do projeto já existente ou de elaboração de novo projeto."

Finalmente Paulo Arsénio afirma que o "Estado tem pouco mais de um ano e meio para iniciar a construção do Palácio da Justiça de Beja" e "está tudo na estaca Zero."

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