“Que se encontre uma solução imediata para a situação do IP8, entre o nó da A26 e Vila Verde de Ficalho, garantindo a segurança na circulação e o arranque imediato das obras de construção”, é exigido na moção.

O documento, apresentado pelos deputados municipais da CDU e aprovado por unanimidade, foi enviado à agência Lusa, pela câmara municipal.

A assembleia municipal reivindica ainda que se calendarize a conclusão do IP8 na sua totalidade, até à fronteira com Espanha, “conforme definido no Plano Rodoviário Nacional (PRN), em perfil de autoestrada e sem portagens”.

“Passados 35 anos sobre a aprovação do PRN, grande parte dessa infraestrutura continua a aguardar por ‘melhores dias’”, alegam, os deputados.

Só que, “entretanto, face à alteração da exploração agrícola” na região e “ao aumento de circulação de viaturas pesadas e agrícolas, não só se degradam consideravelmente as condições de circulação, como se tornou imperioso, também por considerações de segurança, a urgente requalificação/construção do IP8”.

E “como se não bastasse”, os documentos do Plano de Recuperação e Resiliência “não contemplam a previsão do IP8 até à fronteira de Vila Verde de Ficalho”, o que deixa de fora, “mais uma vez, o concelho de Serpa e a margem esquerda do Guadiana”, pode ler-se na moção.

Segundo a assembleia municipal, “a degradação da Estrada Nacional (EN) 260, desde o nó da A26 até à fronteira” com Espanha, para onde esteve prevista a construção do IP8, “atingiu níveis insuportáveis que colocam em causa a circulação de pessoas e de mercadorias”.

As “intervenções pontuais” que têm sido feitas “em nada contribuem para a resolução do problema de fundo”, que é a incapacidade de “resposta do atual traçado da via” face “ao volume de trânsito existente”.

Além disso, os deputados municipais consideram que a construção do IP8 “com perfil de autoestrada sem portagens” é um investimento “estruturante e por todos reconhecido como essencial” para o desenvolvimento da região.

A moção segue para o primeiro-ministro e os ministros da Coesão Territorial, das Infraestruturas e Habitação, bem como aos grupos parlamentares dos partidos com assento na Assembleia da República.

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