“Queremos ganhar esta câmara e esta assembleia municipal e fazer coisas muito diferentes” para que o concelho de Moura seja “um símbolo do que será a gestão do Chega no país”, afirmou hoje à agência Lusa o também deputado na Assembleia da República.

Quanto ao candidato do Chega à Câmara de Moura, Ventura indicou que o processo “está a ser fechado” e sublinhou que “será uma candidatura forte”.

“Não quisemos anunciá-lo ainda, mas, quando eu fizer a minha própria apresentação em Moura, que será já no próximo mês, também apresentado”, adiantou.

O líder do partido insistiu à Lusa querer que “Moura seja uma espécie de exemplo autárquico do que será a gestão do Chega na resolução dos problemas”, nomeadamente em questões como “a segurança, as minorias, o abandono do Estado e o envelhecimento da população”.

“Aceitei, não só pelo reconhecimento do que Moura tem sido para o Chega e para mim enquanto candidato presidencial, mas também por ser um dos locais onde muitos dos problemas que o partido tem sinalizado se materializam e concentram mais”, referiu.

Entre esses problemas, o líder do Chega apontou “o abandono do Estado”, considerando que Moura tem “muita predominância, não só na degradação física, do abandono em relação ao investimento, instituições de saúde e bancárias e correios”, entre outras.

André Ventura realçou ter “uma ligação afetiva e política muito forte” com este concelho alentejano, depois dos resultados alcançados pelo partido “desde as europeias” de 2019 e por si próprio nas presidenciais deste ano.

“Venci em duas freguesias do concelho”, notou, aludindo ao resultado conseguido em Sobral da Adiça e na Póvoa de São Miguel nas eleições presidenciais de 2021.

O presidente do Chega disse que a sua candidatura em Moura, nas próximas autárquicas, visa também “dar um sinal ao partido de que é importante dar a cara, desde o líder ao militante de base” nestas eleições.

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