A campanha de 2021 pretende concluir os trabalhos desenvolvidos desde 2019, que permitiram a descoberta de um troço da muralha da Idade do Bronze e novos dados relacionados com a ocupação do sítio durante a Idade do Ferro. 

As escavações arqueológicas vão “incidir numa área da muralha que revelou um bom estado de conservação, detetando-se um muro em pedra, rampas de barro cozido e um possível fosso, e que permitiu a recolha de grande quantidade de cerâmicas e restos faunísticos da Idade do Bronze Final.” 

Esta campanha é a última do atual projeto, terminando assim um ciclo de investigação sobre o Outeiro do Circo. Está ainda prevista a realização, até ao final do ano, de um colóquio em Beja de balanço e encerramento dos trabalhos realizados ao longo dos últimos 13 anos.

A equipa científica, coordenada pelos arqueólogos Miguel Serra, Eduardo Porfírio e Sofia Silva, conta com estudantes de arqueologia das universidades de Coimbra, Évora e Santiago de Compostela, para além de participantes de outras áreas de formação e arqueólogos profissionais. 

 Tendo em conta a situação pandémica que vivemos, a equipa do Projeto Outeiro do Circo decidiu não realizar o ciclo de conferências que habitualmente organiza nestas datas, mas vai manter as ações de formação destinados aos voluntários. Também não serão desenvolvidas as atividades de Educação Patrimonial dirigidas a grupos de jovens em férias, mas haverá a possibilidade de receber pequenos grupos em visitas guiadas aos trabalhos arqueológicos, sendo asseguradas todas as medidas de proteção necessárias. 


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