Serpa: Movimento de Defesa do Hospital de S.Paulo solidário com trabalhadores
O Movimento de Defesa do Hospital de S.Paulo vem, em nota de imprensa, mostrar solidariedade para com os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Serpa que, já esta semana, realizaram uma concentração para protestar e denunciar pagamentos em atraso. O Movimento volta a defender “a reversão da gestão do Hospital de S. Paulo” para o Serviço Nacional de Saúde.

O Movimento pela Defesa do Hospital de S. Paulo “lamenta que a opção errada de aceitar a gestão da unidade hospitalar tenha conduzido a esta grave situação” e citando os trabalhadores afirma que “estão ainda por pagar os retroativos salariais referentes aos anos anteriores, o subsídio de Natal de 2024 e, surpreendentemente, o subsídio de férias de 2025, já em falta com meses de antecedência.”
Ainda segundo o Movimento “este cenário de instabilidade financeira e desrespeito pelos direitos laborais não surgiu do nada” e aponta “para as decisões políticas e de gestão que, nos últimos anos, conduziram a Santa Casa a uma situação de quase falência.
Para o Movimento “a transferência da gestão hospitalar, feita com promessas de modernização e reforço de serviços, resultou no contrário: desinvestimento, precariedade e perda de qualidade no atendimento à população” e recorda, que sempre sublinhou, que esta decisão política teve consequências “devastadoras, não apenas para os profissionais, mas para toda a comunidade que depende dos serviços da Santa Casa, incluindo lares, apoio domiciliário e cuidados de saúde primários.”
O Movimento afirma que “o silêncio e a inação face a
uma crise criada por decisões políticas irresponsáveis e má gestão” e vai solicitar
aos deputados eleitos por Beja e à ministra da Saúde reuniões para pedir o
pagamento imediato dos valores em atraso, assim como uma “avaliação à atuação
da União das Misericórdias na gestão hospitalar e responsabilização política por
promessas não cumpridas”.