A empresa que gere a rede viária portuguesa explicou que, “devido a dificuldades no fornecimento atempado de equipamentos necessários para o desenvolvimento da obra”, torna-se “imprescindível” manter a interdição da circulação rodoviária na ponte, ao quilómetro 72,816 da Estrada Nacional 122 (EN122), que liga os distritos de Faro e Beja, no sudeste de Portugal.

“Assim, os desvios de tráfego criados e que estão devidamente sinalizados, vão manter-se em vigor até ao dia 30 de setembro, altura a partir da qual se prevê a reposição total do trânsito no local”, estimou a empresa, perante a impossibilidade de reabertura previamente anunciado para 17 de maio.

A Infraestruturas de Portugal apelou à “melhor compreensão” dos utilizadores da EN122 para “os eventuais transtornos” do atraso provocado pelas dificuldades de fornecimento de material verificadas.

A empresa destacou que as obras em curso têm por objetivo fazer uma “reabilitação e reforço estrutural da Ponte do Vascão na EN122” e garantir “a melhoria dos níveis de disponibilidade, fiabilidade, conforto e segurança” da travessia sobre a ribeira do mesmo nome, que marca a divisão territorial entre o Algarve e o Alentejo.

“A intervenção compreende a substituição integral do tabuleiro rodoviário, a criação de uma faixa de rodagem com 6 metros de largura, que comporta duas vias, uma em cada sentido; duas bermas laterais e dois passadiços”, precisou.

Será também feita a “pavimentação, a colocação de sinalização e de barreiras de segurança”, acrescentou a gestora da rede viária portuguesa.

A Infraestruturas de Portugal anunciou, em julho de 2024, que tinha feito a consignação da empreitada “EN122 - Ponte do Vascão (km 72,816) - Reabilitação e reforço estrutural”, um investimento orçamentado em cerca de 2,9 milhões de euros.

As dificuldades de fornecimento de material já tinham provocado um adiamento na finalização dos trabalhos, em dezembro passado, altura em que foi estipulado o prazo de maio deste ano para finalizar a obra.

A empresa volta agora a anunciar o adiamento, para outubro, da reabertura do tráfego rodoviário na ponte, que foi inaugurada em 1946 e tem um comprimento total de 65 metros, segundo informação disponibilizada aquando da consignação da obra.


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Segundo o projeto apresentado pela antiga JAE, o IC27 substituiria a EN122 até ao nó com o IP2, C Verde-Beja. Desconhece-se quem foi ou foram os iluminados que impediram a conclusão do IC27. Suspeita-se de algum(s) Sr(s) feudais de vistas curtas. O IC27 tinha resolvido a maioria dos problemas de segurança que caracterizam a EN122 e evitam os demorados remendinhos. Depois de tantos adiamentos para a abertura à circulação rodoviária, já apelidam o REMENDO da velha ponte, de "obra de Sta Engrácia" É triste o modo como são tratados os utentes da N122. As precárias condições de segurança na utilização da ponte eram evidentes, nomeadamente após o uso intensivo de camiões de transporte de inertes, cuja carga se desconhece se cumpria o limite estabelecido. Como alternativa é oferecido aos utilizadores um trajeto como razoável qualidade no concelho de Alcoutim. Porém a parte do percurso no concelhio de Mértola é pouco mais que um caminho de cabras, estreito, pavimento pintado de alcatrão, buracos das bermas tapados com terra, etc, representando um perigo constante a cada metro.

João

05/09/2025

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