O trabalho intitulado "Tracing lithic raw materials from Outeiro do Circo (Beja, Portugal) - portable X-Ray Fluorescence (pXRF) utility", é da autoria de Sofia Soares, Teresa Silva, Miguel Serra, Eduardo Porfírio e Sofia Silva.

O documento incide na caraterização geoquímica de artefactos líticos, maioritariamente denticulados de foice, através da utilização de equipamento portátil de Fluorescência de Raio-X e na sua comparação com os resultados obtidos por outros métodos, com o objetivo de identificar as "impressões digitais" químicas que permitam relacionar os artefactos líticos com os tipos de rocha da região. 

O Outeiro do Circo é um dos maiores povoados da Idade do Bronze conhecidos na Península Ibérica, com cerca de 17 hectares, e o elemento que mais se destaca é a muralha, que ainda hoje o rodeia na quase totalidade, oculta sobre denso arvoredo, numa extensão de perto de 2 km e que possui uma grande complexidade, quer ao nível das técnicas de construção, quer na forma como ocupou o topo da colina, com troços de dupla linha de muralha ou bastiões circulares que defendem a zona de entrada. 

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