A fonte da Polícia Judiciária (PJ) indicou à agência Lusa que a mulher, de 40 anos, foi presente na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial e, depois de lhe ter sido decretada a prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa, foi conduzida para o Estabelecimento Prisional de Odemira, onde vai aguardar o desenrolar do processo.

A PJ indicou na quinta-feira, em comunicado, que a mulher foi detida, na quarta-feira, por elementos da Diretoria do Sul desta polícia, por existirem “fortes indícios da prática de vários crimes de abuso sexual de crianças agravado”.

Segundo a PJ, as alegadas agressões sexuais de que foram vítimas os filhos do casal, um rapaz de 06 anos e uma menina de 01 ano, ocorreram “em períodos distintos e em número não concretamente apurado”.

Na investigação, referiu, foram recolhidos “vários elementos de prova, nomeadamente relatos das várias agressões sexuais perpetradas” pela detida, assim como “elementos indiciadores” da intervenção nas práticas por parte do pai das crianças.

De acordo com a PJ, o homem de 56 anos encontra-se presentemente sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, no âmbito de um inquérito em que é suspeito da prática de crimes de perigo comum.

“As agressões sexuais verificavam-se sempre em ambiente totalmente controlado pela ora detida e companheiro, residência de familiares, e sempre em ocasiões em que se encontravam sozinhos”, adiantou.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Cuba.


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