É também referido que “estamos conscientes dos perigos que isso acarretaria a médio/longo prazo, não só para a saúde pública por via da contaminação do ar, dos solos e das águas pelos pesticidas tão frequentemente usados, mas também por outros efeitos nocivos observados ao longo das últimas décadas no território alentejano onde já foram largamente ultrapassados os limites previstos para este tipo de culturas.”

Ainda segundo com o documento aquilo que está em causa é “a destruição da fauna, da descaracterização da paisagem alentejana, do aumento da desertificação, da regressão demográfica, do desperdício de recursos humanos e de terras apropriadas às culturas de sequeiro cuja drástica redução é alarmante”.


É também destacada a “falta de aproveitamento da terra para a produção propiciada pela barragem do Alqueva de produtos hortícolas fundamentais para a nossa soberania alimentar, para a promoção do emprego, para a fixação da população, incluindo jovens altamente qualificados, nomeadamente pelo IPB, e para o desenvolvimento da nossa região e do nosso país.”

 Nesse sentido é exigido que “ao abrigo do PDM da Câmara de Beja, sejam desde já tomadas todas as medidas que impeçam a instalação de culturas intensivas e super intensivas nos limites de segurança de Trigaches e S. Brissos” e que “sejam reforçados os mecanismos de prevenção que garantam a tranquilidade e a segurança das populações face às crescentes ameaças de proliferação deste tipo de culturas”.

A outra medida exigida é que “sejam tomadas iniciativas concretas junto de todas as entidades convenientes, ao nível local, regional e nacional, no sentido de criar e fazer cumprir um quadro legal que proteja as populações e propicie o desenvolvimento sustentável da agricultura e a nossa soberania alimentar."

O documento seguiu para os presidentes da Assembleia e da Junta da U.F. de Trigaches e S.Brissos, da Assembleia Municipal e Câmara Municipal de Beja. 

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