De acordo com o PCP, muito antes da pandemia e agora ainda mais "a situação agravou-se consideravelmente” por isso defende que se tornou ainda “mais urgente a definição e implementação de uma estratégia séria e consequente que responda às necessidades de pessoas gravemente doentes, dependentes e que maioritariamente estão em fim de vida.”

Para o PCP falta quem determine uma “estratégia e a coloque em prática” sendo disso exemplo o facto de não haver uma Comissão Nacional para os Cuidados Paliativos nomeada, mas a questão de fundo, consideram os comunistas “é a falta de investimento na Rede Nacional de cuidados paliativos.” Segundo o PCP, com a pandemia, fecharam-se muitos serviços de cuidados paliativos para serem transformados em serviços de Medicina Covid e muitos dos profissionais especialistas em Cuidados Paliativos foram mobilizados para serviços covid deixando o doente paliativo e suas famílias completamente abandonado.

O deputado João Dias considera que os “cuidados paliativos, não são cuidados de segunda e nem podem ser secundarizados” e exige que as pessoas que precisam destes cuidados tenham a devida atenção.

João Dias defende a necessidade de se ampliar e melhorar a Rede de Cuidados Paliativos dotando o SNS com mais meios materiais e humanos e aponta o exemplo do distrito de Beja onde a resposta que é dada é claramente insuficiente. O deputado considera que os doentes que precisam de cuidados paliativos não podem ser esquecidos nem abandonados e espera que o Projeto de Resolução agora aprovado na "generalidade" se concretize na "especialidade."

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