O espetáculo foi criado para o Alentejo, “onde a luta pelo direito ao trabalho, a redução do horário de trabalho para as oito horas nos campos e a terra a quem a trabalha marcam indelevelmente o longo percurso da luta dos trabalhadores e do povo da região e que se projetam no futuro”.

O espetáculo, que envolve quase uma centena de intérpretes convidados e que participam a solo ou integrados em grupo corais,  já foi apresentado, em dezembro, em Santiago do Cacém e Avis, no dia 12 de fevereiro é a vez de Évora e no dia 19 chega a Beja.

O PCP afirma que o título do espetáculo é um verso de uma ‘moda’ popular do cante alentejano, património da humanidade, com a mesma designação e que foi feita no período revolucionário pós 25 de Abril de 1974.

Segundo o PCP, “É tão lindo o meu partido!” conta a história do partido desde a década de 1920, recorrendo a peças literárias, poéticas, musicais, discursivas ou jornalísticas e cruzando os planos locais e regionais com os planos nacional e internacional da luta do povo alentejano e do povo português.

O espetáculo também tem “uma forte componente multimédia, revelando acontecimentos e tempos históricos nos quais o PCP teve um papel fundamental na luta do povo português pela liberdade, pela dignidade, pelo futuro”.

Ainda segundo o PCP trata-se de “um diálogo” com os espetadores, que “serão envolvidos na narrativa”, que, “não se constrói como uma cronologia do passado”, mas, “antes, este e as suas lutas datadas, serão reatualizadas e projetadas para o futuro, porque o futuro tem partido”, remata o PCP.

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