A iniciativa "Abril em Odemira" vai decorrer entre os dias 14 e 25 de abril, tendo como objetivo promover “os princípios da democracia e da liberdade”, explicou hoje à agência Lusa o presidente da autarquia do litoral alentejano, Hélder Guerreiro.

“Os ‘heróis de Abril’ deram-nos a possibilidade de vivermos num país livre e democrático e em Odemira, desde sempre, que se comemorou esta dimensão do 25 de Abril”, acrescentou o presidente da câmara municipal, eleito pelo PS.

O "Abril em Odemira" vai decorrer ao longo de 11 dias e tem na música um dos grandes destaques, com concertos de Carlão (22 de abril), Bárbara Bandeira (23 de abril), Frankie Chavez e Miguel Araújo (ambos a 24 de abril), e Capicua (25 de abril).

As comemorações começam dias antes, na sexta-feira, com o espetáculo "Viva Abril", de Napoleão Mira & Grafonola Voadora, às 19:00, e a peça de teatro "Papoilas Vermelhas", pelo Teatro da Targala, às 21:00.

O programa conta ainda com um encontro de cante alentejano, sessões de cinema, de teatro e poesia, encontros com escritores, atividades desportivas, animação de rua e momentos solenes.

Para o dia 23 de abril, a partir das 17:00, está igualmente prevista a passagem por Odemira do Festival Termómetro, com a participação das bandas Cavalo 55, Jacarandá, Ohmonizciente e Sunflowers.

Outro dos destaques da programação do "Abril em Odemira" em 2023 é a aposta na produção cultural local, na sequência de um desafio lançado pela câmara municipal a artistas e agentes culturais do concelho.

“Foram desafiados a apresentar propostas de produção cultural local que se pudesse encaixar e enriquecer a programação cultural”, explicou Hélder Guerreiro, adiantando que a aposta “começa agora a mostrar resultados”.

Exemplos disso são a apresentação em Odemira, entre outros, do filme "O pão que a terra lhe dá" (dia 21 às 21:30), da peça "Cravos Vermelhos", pelo Teatro da Targala (dia 24 às 23:30), e do espetáculo "Seara Livre", do projeto Cães do Cão (dia 25, às 16:00).

No âmbito do "Abril em Odemira", estarão patentes as exposições “Histórias”, com pinturas de Ana Rita Janeiro (Biblioteca Municipal), “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, do Museu Nacional da Imprensa (Praça José Maria Lopes Falcão), “O que não se podia ler” (Espaço CRIAR); e uma mostra coletiva da associação Sopa dos Artistas (Igreja da Misericórdia).

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