Foto: C.M. Aljustrel

O projeto foi apresentado no Parque Mineiro de Aljustrel, pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A. (EDM), responsável pelo projeto e pela obra, à Secretária de Estado da Energia e ao Município de Aljustrel.

“Trata-se de uma fase complementar à reabilitação hidrológico-ambiental que já anteriormente foi feita em diferentes intervenções e que permitiu, em diferentes períodos, reabilitar a antiga zona de Algares”, refere o Município de Aljustrel. 

Esta nova empreitada será suportada pelo Programa Regional do Alentejo (Alentejo 2030) e encontra-se enquadrada no âmbito do aviso previsto para “Passivos ambientais – remediação ambiental das antigas áreas mineiras abandonadas”.

“A intervenção contempla o confinamento de 350.000 m³ de solos contaminados e o revestimento de uma área de aproximadamente 120.000 m² de escombreira exposta”, adianta ainda a Câmara Municipal de Aljustrel. 

“Será também feita a renaturalização de uma grande área de solos inaptos e modelação de áreas com carências topográficas, bem como a construção de linhas auxiliares e complementares de drenagem de águas pluviais. A empreitada incidirá, ainda, no reforço da galeria ripícola, no reforço e preservação do património arqueológico-mineiro e na recuperação da área mineira de Algares do ponto de vista ambiental e paisagístico”, explica também a autarquia da vila mineira. 

O Município de Aljustrel recorda ainda que “foram estas intervenções que permitiram a criação do designado Parque Mineiro de Aljustrel, dando um novo fim às áreas mineiras abandonadas, acautelando-se as questões ambientais e preservando-se as estruturas patrimoniais resultantes da atividade mineira presentes no território”. 

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