O SIM começa por lamentar “os constrangimentos inevitáveis” e garante que “tudo, mas mesmo tudo, fizemos para a evitar”.

Segundo o SIM “o estado de agonia do SNS, provocado pelo desinvestimento nos seus profissionais, reflete-se no aumento do número de portugueses sem médico de família (1,6 milhões) e das listas de espera para consultas e cirurgias.”

O recurso à greve é, de acordo com o SIM, “o resultado do total desinteresse do Governo em querer travar o descalabro do SNS” e “apesar de afogados em impostos, os portugueses precisam, muitas vezes, de delapidar as suas poupanças para terem acesso aos cuidados de saúde consagrados na Constituição.”
Afirma ainda o SIM que “em Portugal não há falta de médicos; há incapacidade negligente do Governo em os contratar para o Serviço Nacional de Saúde.”

Diz ainda o SIM que “o atual SNS não sobrevive sem milhões de horas extras e o esforço desumano dos médicos, que coloca em risco a sua saúde e a saúde de quem assistem” por isso “não é possível continuar neste caminho”

De acordo com o SIM “os médicos não são super-heróis, a quem tudo pode ser exigido sem necessidade de descanso. Não querem o regime de 52 horas de trabalho semanais proposto pelo Governo, porque isso põe em risco a segurança clínica.”

Salários dignos, adequados à sua formação e à responsabilidade da sua profissão, horários de trabalho humanos e tempo para ter uma família e se atualizarem cientificamente é aquilo que os médicos querem e apelam à “compreensão e solidariedade dos nossos concidadãos”

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