Com 10.229 quilómetros quadrados, o distrito, o maior de Portugal em área, tem 144.465 habitantes, distribuídos por 14 concelhos, segundo os resultados provisórios do Censos 2021.

Trata-se de uma perda de 8.293 habitantes desde o Censos de 2011, quando o distrito tinha 152.758.

Segundo os resultados provisórios do Censos 2021, o concelho do distrito com mais população é o de Beja, com 33.400 habitantes, e o menos povoado é o de Barrancos, com 1.440 habitantes.

Para as legislativas de dia 30 deste mês, o distrito tem 120.904 eleitores, menos 2.083 do que os 122.987 inscritos nas anteriores em 2019, segundo o Ministério da Administração Interna.

No entanto, o distrito de Beja, o segundo de Portugal com menos eleitores, a seguir ao de Portalegre, ainda tem o número suficiente para continuar a eleger três deputados.

Nas próximas legislativas, estes três lugares vão ser disputados por 16 forças políticas, menos uma do que em 2019.

PS, CDU e PSD, as três forças políticas que, historicamente, têm conquistado lugares no parlamento por Beja, apostam nos mesmos cabeças-de-lista de 2019, respetivamente, Pedro do Carmo, João Dias e Henrique Silvestre Ferreira.

Outros dos partidos que se candidatam por Beja são BE, CDS-PP, Chega, PAN, Iniciativa Liberal, Livre, Volt Portugal e R.I.R - Reagir Incluir Reciclar, encabeçados por José Esteves, Francisco Palma, Ana Moisão, Luís Vicente, Ana Pereira, João Caseiro, Íris Oliveira e Mário Balsemão, respetivamente.

O ‘leque’ completa-se com as candidaturas do MPT – Partido da Terra, MAS – do Movimento Alternativa Socialista, do PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses e do Ergue-te, respetivamente encabeçadas por Arlindo de Oliveira, João Pascoal, Carlos Pais e Francisco Faria.

Nas anteriores legislativas, em 2019, no distrito de Beja, votaram 64.269 dos 122.987 eleitores inscritos, o que correspondeu a uma participação de 52,26% e a uma abstenção de 47,74%.

O PS elegeu dois dos três deputados pelo círculo de Beja, o que não acontecia desde 2011, à custa do PSD, que perdeu o que tinha, continuando um "nas mãos" da CDU.

Com 40,71% dos votos, o PS voltou a eleger Pedro do Carmo, conquistou mais um lugar por Beja no grupo parlamentar, onde se sentou a número dois na lista, Telma Guerreiro, e manteve-se o partido mais votado no distrito.

A CDU alcançou 22,80% dos votos e elegeu João Dias, continuando a ser a segunda força política no distrito.

O PSD obteve 13,29% dos votos e, apesar de se manter como terceira força política, perdeu o lugar de deputado por Beja.

Comércio e serviços, agricultura e pecuária, construção, alojamento e restauração, indústria transformadora e administração pública são as principais atividades económicas do distrito de Beja, também marcado pela extração mineira.

 

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