Fogos licenciados em construções novas caem 3,2% até agosto. Alentejo tem subida de 31%
Os fogos licenciados em construções novas recuaram 3,2% até agosto em termos homólogos, tendo as licenças emitidas para construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais caído 0,3% e o consumo de cimento aumentado 3,0%, segundo a AICCOPN. O Alentejo contraria tendência nacional e regista aumento de 31%
De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), hoje divulgada, a emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras municipais nos primeiros oito meses deste ano registaram “uma estabilização, com uma variação de apenas -0,3% em termos homólogos acumulados”, para 11.989 habitações.
Já no que se refere ao licenciamento de fogos em construções novas, verificou-se “uma ligeira diminuição de 3,2% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 21.329 habitações”.
Até agosto, os dados da AICCOPN apontam ainda que o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento homólogo de 3,0%, totalizando 2.699 mil toneladas.
No que respeita ao montante do novo crédito à habitação concedido pela banca, excluindo renegociações, totalizou 10.473 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 33,9%, tendo a taxa de juro implícita no crédito à habitação mantido a trajetória de redução iniciada em janeiro, fixando-se em 4,42% no mês de agosto.
Relativamente ao valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou uma valorização de 8,2% em termos homólogos, para 1.664 euros por metro quadrado.
Analisando em maior detalhe a evolução na região do Alentejo, a AICCOPN aponta um crescimento de 31% do número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em agosto, para 863, face aos 659 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.
Destes, 11% eram de tipologia T0 ou T1, 27% de tipologia T2, 34% de tipologia T3 e 28% de tipologia T4 ou superior.
Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,1% no mês de agosto.