As crianças, vestidas de branco, ornamentadas com flores silvestres, sentadas nos seus “tronos” pedem a quem passa “um tostãozinho para a Maia que não tem saia”. 

Para os romanos a Maia era a deusa da fertilidade, aquela que projetava toda a força da natureza, a Primavera. Naquela época existiam as festas das Maias, em que as sacerdotisas, todas elas de branco, veneravam a deusa para que as produções viessem em quantidade e qualidade. Os adornos de flores silvestres ao pescoço, na cabeça e nos pulsos, representariam o que de mais colorido havia na natureza. Os vermelhos das papoilas, os azuis dos rosmaninhos e os amarelos bem vivos dos malmequeres alegravam o rosto das gentes e as ruas.

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