Foto: Justino Engana

Segundo o Público, para distribuir os caudais pelas 69 barragens, reservatórios e açudes do sistema de rega do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), a EDIA necessita de energia para o funcionamento de 47 estações elevatórias que encaminham a água para abastecer 22 blocos de rega através de 382 quilómetros de rede primária, 1620 quilómetros de condutas na rede secundária.

José Pedro Salema, presidente do conselho de administração da EDIA, antecipou ao PÚBLICO que os encargos previstos com o consumo de energia em 2022 podem chegar aos 38 milhões de euros, “um valor bastante superior ao registado no período homólogo”, praticamente o dobro. Só a energia consumida pela central de captação dos Álamos custa 2,2 milhões de euros por mês.

Preocupada com o evoluir da situação, a administração da EDIA já comunicou no início de Setembro ao secretário de Estado da Agricultura que “é urgente obter-se uma definição sobre a estratégia de financiamento do défice que resulta dos aumentos dos preços de energia”, propondo “o aumento do tarifário de água”. Mas o acionista Estado “não autorizou” a alternativa apresentada no final de 2021, para fazer face à subida dos gastos com os consumos energéticos.

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