No âmbito desta visita foi apresentado o diagnóstico que a Cáritas faz em termos de necessidades, dificuldades e problemas que os diferentes serviços identificam como barreiras para a inclusão dos cidadãos timorenses, e que se prendem essencialmente com a aprendizagem da língua portuguesa, a obtenção de conhecimentos sobre direitos e deveres fiscais e laborais, assim como de cidadania, iliteracia financeira, entre outros aspetos relacionados com competências profissionais, e que são igualmente transversais às diferentes nacionalidades que recorrem a esta instituição.

De acordo com a Cáritas de Beja, a Embaixadora registou algumas das considerações e sugestões e prometeu transmiti-las ao Governo da República Democrática de Timor-Leste, procurando contribuir para a implementação de políticas públicas que visem a formação das pessoas naturais de Timor-Leste interessadas em migrar para Portugal, como uma forma de as capacitar, contribuindo desta forma para uma migração responsável e em articulação entre os Governos, no âmbitos dos acordos bilaterais e de país membro da CPLP.

A Cáritas Diocesana de Beja apresentou também alguns dos resultados práticos da intervenção realizada, sobretudo ao nível dos atendimentos e processos de regularização, acolhimento e institucionalização em respostas sociais da Cáritas que garantem a satisfação de necessidades básicas (alojamento, alimentação, cuidados de saúde), assim como ao nível da integração no mercado de trabalho, em estreita colaboração com empresas, no âmbito do programa INCORPORA.

Esta visita está inserida num programa mais alargado que decorre de norte a sul de Portugal onde estão timorenses a residir, como forma de monitorizar e identificar necessidades às quais a Embaixada pode socorrer ou identificar como prioritárias no âmbito da sua intervenção e missão diplomática em Portugal.

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