As bolotas que foram semeadas no outono de 2024 já germinaram e deram origem a centenas de azinheiras que a EBM vai oferecer durante o mês de abril contribuindo para a reflorestação e o restauro ecológico do território.

A azinheira (𝘘𝘶𝘦𝘳𝘤𝘶𝘴 𝘳𝘰𝘵𝘶𝘯𝘥𝘪𝘧𝘰𝘭𝘪𝘢) é uma das principais árvores do mediterrâneo. A sua resistência e capacidade de adaptação tornou-a numa espécie característica da estepe cerealífera portuguesa e do montado e, consequentemente, num dos principais símbolos do Alentejo.

É considerada uma espécie pioneira para a arborização das zonas afetadas pela aridez e para o restauro ecológico de ecossistemas em regiões suscetíveis aos efeitos das alterações climáticas.

Assim, onde escasseiam outras árvores e arbustos, as azinheiras assumem um relevante papel ambiental: preservam os solos, ajudam a formar habitats mais favoráveis à instalação de outras espécies e servem de locais de alimentação, refúgio e reprodução a diversos animais.

Apesar da sua resiliência, os povoamentos de azinheira encontram-se em declínio. As causas da mortalidade devem-se a um conjunto complexo de fatores, muitos deles de origem antrópica, como as más práticas agrícolas, mas também às alterações climáticas, a pragas e a doenças.