Em comunicado enviado à agência Lusa, a Lundin Mining, com sede em Toronto (Canadá), anunciou que foi a própria Marie Inkster a pedir para deixar o cargo de ‘chief executive officer’ (CEO) da empresa, invocando “motivos pessoais”.

A saída será consumada a 31 de dezembro deste ano, continuando Inkster “como assessora” da administração até final de 2022.

Para o seu cargo foi nomeado Peter Rockandel, com “quase 30 anos de experiência” no mercado de capitais e no setor mineiro, que já faz parte da atual equipa de gestão da Lundin Mining e que vai assumir as novas funções no início de 2022, acrescentou a empresa.

Citado no comunicado, Lukas Lundin, presidente do conselho de administração da Lundin Mining, agradeceu a Marie Inkster a “dedicação e contribuição para a evolução” da empresa.

O mesmo responsável acrescentou que a Lundin Mining tem atualmente “um futuro brilhante” pela frente, “devido à base sólida que foi construída” por Inkster.

Lukas Lundin referiu ainda que o futuro CEO da Lundin Mining, Peter Rockandel, “é um executivo bem conhecido e respeitado”, estando agora “focado” em alcançar os “objetivos estratégicos de longo prazo” da empresa.

A Lundin Mining é uma empresa multinacional do setor mineiro, sendo proprietária da Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A., que tem a concessão das minas de cobre e zinco com o mesmo nome situadas no concelho alentejano de Castro Verde.

Nestas minas, consideradas as maiores da Europa, trabalham cerca de 2.000 pessoas.

A empresa é ainda detentora das minas de Candelária (Chile), Chapada (Brasil), Eagle (Estados Unidos) e Zinkgruvan (Suécia).

 

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