O Paquistão em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), será o anfitrião global da data que apresenta como tema central a Restauração de Ecossistemas no âmbito da campanha “Reimaginar, Recriar e Restaurar”.

Consciencializar governos, empresas e sociedade civil na importância da recuperação de ecossistemas que tenham sido degradados ou destruídos, bem como na necessidade de conservação daqueles que ainda estão intactos é o principal objetivo. A existência de ecossistemas mais saudáveis, com uma biodiversidade mais rica, irá produzir maiores benefícios para o planeta e garantir a subsistência de milhares de milhões de pessoas que dependem deles.

Esta data marca, também, o lançamento formal da “Década das Nações Unidas da Restauração os ecossistemas” 2021-2030. Liderada pela PNUMA e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a Década da ONU tem como objetivo aumentar em grande escala a restauração de ecossistemas degradados de forma a combater a crise climática, evitar a perda de um milhão de espécies, aumentar a segurança alimentar e assegurar o abastecimento de água.

Cientistas consideram que os próximos dez anos são fundamentais para evitar alterações climáticas catastróficas e a perda da biodiversidade. Para enfrentar a tripla ameaça das alterações climáticas, perda da natureza e poluição, o mundo deve restaurar pelo menos mil milhões de hectares degradados de terra na próxima década.

Deste modo, a restauração dos ecossistemas pode ajudar a enfrentar grandes crises. Ao restaurar a saúde e a produtividade dos ecossistemas terrestres e marinhos degradados, podemos reduzir a perda de biodiversidade, travar as alterações climáticas, criar empregos e aumentar a saúde e o bem-estar dos cidadãos.

Numa era pós pandemia, a restauração de ecossistemas em todo o mundo poderá dar um contributo importante para a criação de um planeta mais saudável.

 

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