A Direção-Geral das Artes (DGArtes) divulgou na segunda-feira à noite os resultados provisórios do concurso na área do Teatro, no qual foram propostas para apoio, na modalidade quadrienal, 48 entidades, das 55 consideradas elegíveis.

Entre as sete não propostas estão a Lendias d’Encantar, que conseguiu uma pontuação final de 75,21%, menos três décimas que a última entidade proposta para apoio.

A companhia vai apresentar contestação da decisão em audiência de interessados.

 Em declarações à Lusa o diretor artístico da companhia de Beja, António Revez, defende que “houve uma injustiça por parte do júri”.

“O júri fez análise defeituosa da nossa candidatura”, afirmou o responsável à Lusa, considerando que, entre outras questões, “foram desvalorizadas” atividades da companhia, nomeadamente relacionadas com a internacionalização.

Segundo o diretor artístico da Lendias d’Encantar, a companhia alentejana tem “cumprido sempre os planos de atividades” apresentados e conseguido manter um apoio regular desde 2014/2015.

“O nosso plano era interessante, principalmente para a região onde estamos inseridos, que é o Alentejo, com a carência de oferta cultural e artística que tem”, sublinhou António Revez.

Sem este apoio, acrescentou, a companhia terá que acabar com “um dos únicos festivais internacionais que é feito na região”, o Festival Internacional de Teatro do Alentejo, e estão em risco os “11 postos de trabalho” que possui.

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