Os deputados socialistas consideram ainda que para além de uma intervenção na pavimentação deve ser ponderada também a possibilidade de construção de uma rotunda ou a colocação de sinalização semafórica no Cruzamento da EN 260 com a EM 519 (Vila Nova de São Bento/Mina de São Domingos-Mértola) e a reorganização do tráfego no Cruzamento de Vale Vargo- Estrada Municipal 517/Estrada Nacional 392, conforme tem sido defendido pela população.

Os deputados sublinham que “as infraestruturas rodoviárias em causa apresentam evidentes sinais de degradação do piso decorrente da passagem dos anos e da forte pressão do tráfego de pesados associados às dinâmicas fronteiriças entre Portugal e Espanha, amplificando fortemente os fatores de riscos para a segurança e conforto dos motociclistas e dos automobilistas”. Para Pedro do Carmo e Telma Guerreiro há “uma questão de segurança rodoviária e de risco de sinistralidade na infraestrutura e nos cruzamentos que devem ser ponderados e respondidos, no mínimo, com a adequada manutenção do piso.” Pedro do Carmo afirma que a ideia é "pressionar" o Governo para dar uma resposta rápida a esta situação. 

Os deputados defendem ainda que “a mobilidade é um pressuposto das dinâmicas dos territórios, sendo as infraestruturas rodoviárias e ferroviárias importantes suportes de banda estreita da vida das comunidades, dos impulsos dos agentes económicos e da valorização dos espaços territoriais” e que “o Baixo Alentejo é um território extenso, de baixa densidade e com evidentes carências de infraestruturas que aproximem os bens e serviços das pessoas e possibilitem a geração de dinâmicas e oportunidades positivas.”

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