A iniciativa está inserida no plano de atividades da Associação Cultural Fialho de Almeida, que de forma simbólica assinala a data do óbito de Fialho de Almeida, ocorrido a 4/03/1911.

Eduardo Olímpio é um Escritor alentejano, de Alvalade do Sado, e tem mais de 80 anos, sendo-lhe reconhecidas as incomparáveis palavras, em particular sobre o Alentejo, o Povo, a Sabedoria Popular.

A “conversa” tem como ponto de partida o capítulo que Albertina Raposo e Ana Santos escreveram no Livro Alentejo(s) – Imagens do Ambiente Natural e Humanona Literatura de Ficção.

Para Francisca Bicho, presidente da Associação Cultural Fialho de Almeida, "António dos Olhos Tristes" tem palavras absolutamente atuais, como esta pequena síntese:

Ele, e outros da aldeia, ouviam Mestre Regedor a explicar “(…) quem era o Hitler,

Roosevelt (…) e essa gente toda que fazia a guerra (…)”

Perguntas de António dos Olhos Tristes:

- “E essa gente que faz as guerras conhece-se toda uma à outra?”

- “Então porque é que se matam?

- Os generais “Dão as ordens para os homens deles matarem pessoas que nunca se

ofenderam nem roubaram?” (…)

Como o Mestre Regedor referiu que “É matar quem atirar primeiro, quem tiver mais

material de fogo …”

António diz: “Então porque é que esses generais não mandam os homens deles

falarem com os homens das outras partes do mundo pra ver o que é melhor pra todos,

cada qual a dar a sua ideia (…)

”António dos Olhos Tristes é ponto de partida para uma “Conversa” na Casa Fialho de Almeida,

Cuba, 5 de Março de 2022 – 16H.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.