Foto: Somincor

A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), depois de aprovada pelos trabalhadores em plenários, disse à agência Lusa o coordenador desta estrutura sindical, Albino Pereira.

Segundo o sindicalista, decidiram avançar para a greve em virtude das propostas apresentadas pela administração da Somincor, empresa concessionária da mina de Neves-Corvo, às reivindicações dos trabalhadores “não satisfazerem as suas necessidades”.

Os valores apresentados “foram insignificantes e não atingem de maneira nenhuma as necessidades dos trabalhadores”, afiançou Albino Pereira.

“Como a empresa não cede, esta é a resposta dos trabalhadores à empresa. Os trabalhadores querem que a empresa tenha respeito por eles”, acrescentou.

A greve agora convocada, de dois dias por equipa, terá início às 06:00 de dia 04 de junho e terminará às 07:12 de dia 08.

Em causa está o caderno reivindicativo apresentado pelo STIM à Somincor, no final de 2023, e que acabou por motivar uma outra greve já este ano, realizada entre os dias 26 e 28 de março.

Na altura, o sindicato fez um balanço positivo da paralisação, ao passo que a concessionária revelou que a adesão à greve não ultrapassou os 9% nos dois dias.

Tal como na greve de março, as exigências dos trabalhadores voltam a incidir na necessidade de “progressões na carreira e aumentos de salários justos de 150 euros por trabalhador”.

São igualmente pedidos aumentos em vários subsídios e a renegociação do seguro de saúde.

Propriedade da multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, a Somincor é a concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz, sobretudo, concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2.000 pessoas.

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