Através da moção “Pela resolução dos problemas na prestação dos serviços de saúde na Freguesia de Santa Bárbara de Padrões”, os eleitos comunistas solicitam a colocação de um médico de família na respetiva extensão de saúde, assi, como, serviços de enfermagem.

A moção aponta, também, como essencial a realização de consultas, no mínimo, duas vezes por semana, bem como, o reinício do serviço de saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e da prevenção e acompanhamento de doenças crónicas e, ainda, o reinício do serviço de saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e da prevenção e acompanhamento de doenças crónicas.

A Assembleia Municipal de Castro Verde exige, ainda, “a defesa e o reforço do Serviço Nacional de Saúde como serviço público, universal, geral e gratuito, como garantia de acesso a todos a cuidados de saúde de qualidade, conforme consagrado na Constituição da República Portuguesa”.

“No entanto”, afirma a CDU de Castro Verde, “as políticas seguidas pelos sucessivos governos para o Serviço Nacional de Saúde aumentaram as lacunas no acesso à saúde por parte dos cidadãos. É o caso da freguesia de Santa Bárbara de Padrões, concelho de Castro Verde, onde a situação atual das extensões de saúde compromete a resposta adequada às necessidades da população”.

A Freguesia tem 741 utentes inscritos e está abrangida pelo serviço de duas extensões de saúde, uma na Sete, que presta serviço aos utentes dessa localidade e outra em Santa Bárbara de Padrões, que presta serviço às localidades de Santa Bárbara de Padrões, Lombador, A-do-Corvo, A-do-Neves, Beringelinho, Viseus e Rolão.

Contudo, os eleitos da CDU frisam que na extensão de saúde Santa Bárbara de Padrões “não há médico de família e o atendimento aos utentes faz-se apenas uma vez por Semana; Não são prestados localmente serviços de enfermagem; Não são realizadas localmente consultas de saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e acompanhamento de doenças crónicas, como é o caso da diabetes”.

Já na extensão de saúde da Sete, “não são prestados localmente serviços de enfermagem”, indicam, acrescentando que se trata de “uma situação que se agrava se tivermos presente que estamos perante uma população maioritariamente idosa, com um elevado índice de dependência, onde se insere o Lar Seara de Abril, cujos utentes não têm médico de família e apenas recebem apoio médico nas instalações da IPSS uma vez por mês”.

Foi dado conhecimento da moção aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República; Ministério da Saúde; Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo; Direção da Unidade Local de Saúde de Castro Verde; Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo; Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo; Câmara Municipal de Castro Verde; Assembleias de Freguesia do concelho de Castro Verde.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.