Promovido pela Câmara de Serpa, a edição deste ano do Cante Fest, contava realizar-se já num contexto de cante ao vivo, mas o agravamento da situação pandémica levou a autarquia a alterar a programação. 

Cancelada foi a tão aguardada Rota do Cante, que levava os vários grupos a atuarem ao vivo em diversos locais do concelho.

O arranque do evento vai ser marcado, hoje,  pelas atuações às 17:30, na Casa do Alentejo, em Lisboa, onde está patente ao público a exposição “Fotógrafos do Cante”, com fotografias de Ana Baião, António Cunha, Fabrice Ziegler e José Serrano.

Em declarações à Rádio Pax, o presidente da Câmara de Serpa, João Efigénio Palma afirmou que “ainda não vai ser este ano que o evento vai ter o regresso, em pleno, dos grupos corais”.

O autarca refere que a decisão de reformular o Cante Fest foi tomada por “precaução”, devido ao facto de o concelho de Serpa estar em risco muito elevado.

Já no ano passado, a Câmara de Serpa adaptou o Cante Fest à situação de pandemia de covid-19 e a programação decorreu “maioritariamente em formato digital”, tendo as iniciativas, como atuações gravadas de grupos corais, sido transmitidas ‘online’ nas páginas do município em redes sociais.

O cante alentejano, canto coletivo sem instrumentos, foi classificado, a 27 de novembro de 2014, como Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), graças a uma candidatura apresentada pela Câmara de Serpa e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

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