Instituído pela UÉ em 1997, o prémio homenageia o escritor que lhe dá o nome e destina-se a galardoar, anualmente, o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito da narrativa e/ou ensaio.

As propostas de candidatura devem ser oriundas de universidades em que se desenvolvam estudos de literaturas e/ou de culturas lusófonas ou de instituições culturais relevantes nesses âmbitos.

“A candidatura deve ser fundamentada com a apresentação do autor e respetiva obra literária”, indicou a UÉ.

As propostas podem ser enviadas para a universidade em suporte de papel, dirigidas ao presidente do júri, o professor Antonio Sáez Delgado, ou em suporte digital, para o endereço de correio eletrónico [email protected].

Tal como nas edições anteriores, a cerimónia de entrega do galardão está agendada para o dia 01 de março, data em que se assinala o aniversário da morte do escritor Vergílio Ferreira (1916-1996), patrono do prémio e autor de “Aparição”.

Na edição referente a 2023, o júri, além de ser presidido pelo professor da Universidade de Évora Antonio Sáez Delgado, vai integrar outros quatro elementos.

Três deles são os docentes universitários Eunice Ribeiro (Departamento de Estudos Portugueses e Lusófonos da Universidade do Minho), Fátima Freitas Morna (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e Elisa Nunes Esteves (Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora), enquanto o quarto elemento é o crítico literário Miguel Filipe Mochila.

O Prémio Vergílio Ferreira foi atribuído, pela primeira vez, a Maria Velho da Costa, seguindo-se Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor Manuel de Aguiar e Silva e Agustina Bessa-Luís.

Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Luísa Dacosta, Maria Alzira Seixo, José Gil, Hélia Correia e Ofélia Paiva Monteiro também fazem parte do rol de distinguidos.

Os outros galardoados foram Lídia Jorge, João de Melo, Teolinda Gersão, Gonçalo M. Tavares, Nélida Piñon, Carlos Reis, Ana Luísa Amaral e Helena Carvalhão Buescu, lembrou a universidade alentejana.

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