Em comunicado, o município explicou que, com esta medida, “pretende contribuir para assegurar e estabilizar as condições de assistência à saúde dos cidadãos”, seja no centro de Saúde da sede de concelho ou nas extensões existentes em todas as freguesias.
“Os apoios contemplados na proposta de regulamento apontam para a atribuição de casa de função, disponibilizada a título gratuito pela câmara municipal ou, em alternativa, subsídio de moradia para comparticipação no arrendamento ou no esforço de aquisição ou construção de habitação à sua escolha”, indicou a autarquia.
A proposta inclui ainda “subsídio de deslocação, atribuído aos clínicos colocados no Centro de Saúde de Castro Verde que, residindo fora da área do concelho, têm de deslocar-se para prestar o seu serviço em permanência” neste município alentejano.
Segundo a autarquia, estas medidas “visam criar incentivos ao preenchimento e manutenção dos lugares de clínico de medicina geral e familiar do Centro de Saúde de Castro Verde”.
Isto porque existem “dificuldades na escala de médicos para a cobertura integral dos horários de funcionamento” do Serviço de Urgência Básica (SUB) dessa unidade de saúde.
O município aludiu ainda “à constante preocupação dos reduzidos quadros clínicos necessários ao cumprimento do serviço de assistência à saúde dos cidadãos”.
Castro Verde, lembrou a câmara municipal, “acolhe uma das principais unidades de saúde do Baixo Alentejo, dotada de mais valências e capacidade de resposta, bem como de um SUB com resposta 24 horas/dia que, neste momento, assegura resposta ao concelho, mas também a Aljustrel, Almodôvar, Ourique, Mértola e partes de Odemira”.
A proposta de regulamento foi aprovada, por unanimidade, em reunião de câmara e encontra-se em consulta pública pelo prazo de 30 dias úteis, sendo depois submetida à apreciação da Assembleia Municipal de Castro Verde, é ainda indicado no comunicado.

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