O PCP afirma que “o atual período de seca no Alentejo, e em geral no sul do País, não é uma situação nova, tornam-se cada vez mais regulares os períodos de seca na região” e que “tal realidade tem sérias consequências, seja no médio e longo prazo, como já alertado por vários estudos sobre os riscos de desertificação do Alentejo.”

De acordo com o PCP os efeitos negativos, decorrentes desta situação, “são cada vez mais evidentes na produção agrícola e pecuária, mas vão para além disso, pondo mesmo em causa o abastecimento humano, de forma muito preocupante.”

Para o PCP “sendo indissociáveis de fenómenos globais, como as alterações climáticas, as causas dos períodos de seca são igualmente inseparáveis da falta de medidas estruturais por parte dos sucessivos governos na gestão de recursos hídricos e da opção pela proliferação descontrolada de culturas regadas super-intensivas de olival, amendoal e outras.”

Aprofundar a reflexão sobre esta matéria e ouvir diversos especialistas, associações e outras entidades, que acederam ao convite do PCP, é o principal objetivo. O PCP acredita que nesta iniciativa vão surgir vários pontos de vista sobre este problema estrutural para o desenvolvimento do Alentejo e do País. 

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