Os dados - referentes ao total das NUT III (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) Alto Alentejo, Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Alentejo Central e Lezíria do Tejo - são da responsabilidade da Agência de Desenvolvimento e Coesão e referentes a junho deste ano, tendo sido apresentados numa conferência da CIMAA para um balanço do programa Portugal 2020 (acordo de parceria com a Comissão Europeia para o período 2014-2020) neste território.

De acordo com a informação, apresentada pelo secretário da CIMAA, Carlos Nogueiro, o Alentejo Central viu aprovados, no âmbito de todos os programas com financiamento comunitário (investimentos públicos e privados, área social entre outros), 3.007 operações, num investimento de 524.906.594 euros.

A Lezíria do Tejo ocupa a segunda posição no que diz respeito ao número de operações aprovadas, 2.672, num valor total de 497.639.643 euros, surgindo depois o Baixo Alentejo, que viu aprovadas 2.454 operações, com um valor de 411.321.621 euros.

Nesta tabela segue-se o Alto Alentejo, que viu aprovadas 2.374 operações, traduzindo-se num investimento de 365.586.975 euros.

Por último surge o Alentejo Litoral, com 1.215 operações aprovadas, num investimento de 277.106.014 euros.

Foram também aprovadas 558 operações relativas a espaço “não territorializado”, num total de 285.148.680 euros.

No decorrer da sessão de balanço, em que se abordaram também as oportunidades de financiamento, o presidente da CIMAA, Hugo Hilário, lançou um desafio aos autarcas em relação ao futuro, para que sejam traçadas linhas de orientação para captação de fundos comunitários.

“Convidámo-los para estarem aqui hoje connosco para discutirmos e para partilharmos aquilo que fizemos nos últimos 10 anos, mas, e principalmente, para percebermos o que é que temos de fazer nos próximos 10, nos próximos 20, para podermos, de uma vez por todas, deixar-nos de lamentar pelas assimetrias do nosso território, pela baixa densidade, pela falta de competitividade que temos para com comparação com outros”, disse.

Hugo Hilário reconheceu que “todos estes constrangimentos são evidentemente uma realidade”, mas alertou que está nas mãos dos autarcas “fazer mais e melhor”.

Também presente na sessão, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, considerou que o Portugal 2020 contribuiu para construir uma região “mais forte, mais inclusiva e mais sustentável”.

“O balanço que aqui fazemos não deixa dúvidas, o Alentejo 2020 cumpriu e excedeu as expectativas”, concluiu.


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