A APCP manifestou as “suas preocupações e propostas de priorização na estratégia para os Cuidados Paliativos em Portugal, explicando a urgente necessidade de uma mudança de paradigma na organização dos cuidados de saúde nesta área", considerou fundamental "dotar todos os serviços com meios humanos e materiais para que estes tenham capacidade para assumir uma abordagem paliativa dirigida a quem dela precisa” e “reiterou a premência desta aposta como fundamental para que se consiga a sustentabilidade do SNS.”

Neste encontro online, a APCP teve a oportunidade de manifestar “as suas preocupações e propostas de priorização na estratégia para os Cuidados Paliativos (CP) em Portugal, explicando a urgente necessidade de uma mudança de paradigma na organização dos cuidados de saúde em função das reais necessidades da população."

Realçou também a importância de "dotar todos os serviços com os meios necessários para que tenham capacidade para assumir uma abordagem paliativa dirigida a quem dela precisa, disponham de equipas e serviços especializados que possam prestar cuidados diretos, sempre que necessário, possam assessorar e apoiar outros profissionais no seu trabalho diário dirigido a doentes que necessitam dessa abordagem e sejam criadas equipas comunitárias e intra-hospitalares de suporte em CP, quer de adultos, quer pediátricos, contando com profissionais com tempo alocado, formação e competência para trabalhar nessas estruturas" e “reiterou a premência destas apostas como fundamentais para que se consiga a sustentabilidade do SNS."

Quanto à Estratégia para os Cuidados Paliativos foi assumida por todos os presentes como importante, tendo a APCP reforçado os contributos que havia dado para o PRR, da parte da ministra da Saúde, Marta Temido, ficou a garantia de que a nomeação da nova Comissão Nacional estará para muito breve.

A APCP manifestou também “a sua discordância face à organização dos cuidados de saúde durante a situação pandémica, pois o aumento privilegiado da resposta dos cuidados intensivos face ao aumento das necessidades ocorreu, em parte, com prejuízo da atividade das equipas de CP existentes” por isso, defendeu que "estes serviços voltem ao seu pleno funcionamento."

A APCP insistiu ainda na urgência da verdadeira priorização dos CP, fazendo referência à Resolução da Assembleia da República nº 131/2021, de 29 de abril que recomenda o reforço urgente da Rede Nacional de Cuidados Paliativos.

Outra preocupação transmitida foi a necessidade da "integração dos CP em todo o SNS, de forma natural, cientificamente defendida, ética e deontologicamente assente, e que dependerá, igualmente, de uma articulação efetiva com o Ministério da Educação e Ministério da Ciência, no sentido de incluir os Cuidados Paliativos nos programas de formação pré e pós-graduada."

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É preciso uma resposta urgente a este serviço dos CP. Maioria das vezes o doente chega tarde a estes cuidados de humanização. Os psicólogos são uma referência.

Margarida Moreira

04/05/2021

É preciso uma resposta urgente a este serviço dos CP. Maioria das vezes o doente chega tarde a este serviço de humanização. Os psicólogos são uma referência.

Margarida Moreira

04/05/2021

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