No comunicado podemos ler que “a CDU está há 12 anos, consecutivos a gerir o concelho de Alvito, de entre os quais, 8 com o atual presidente” por isso questiona “então por que razão vem agora anunciar o início de uma obra para uma data posterior ao término do mandato? Durante todos estes anos não terá havido tempo suficiente para a anunciarem? Caso para dizer que anúncios desta natureza deveriam ser esclarecidos e não apenas apresentados no Facebook. Não pode valer tudo para ganhar eleições! Não pode valer tudo, e a troco de mais 4 anos de poder, hipotecar-se o futuro de um concelho”

É também afirmado que  “a obra implicará um investimento de cerca de um milhão de euros” nesse sentido, pergunta “de que forma é que se vai efetuar o financiamento da mesma?” e são colocadas duas hipóteses “vai recorrer-se apenas ao orçamento da Câmara, representando esta verba perto de 1/4 desse mesmo orçamento, ou recorrer-se-á a empréstimo bancário aumentando consideravelmente o nível de endividamento da Câmara?”. A candidatura do PS pergunta “porque razão é que a Câmara Municipal de Alvito não apresentou candidatura aos fundos comunitários, para a obra anunciada, aberto pelo Programa Alentejo 2020, que garantia a comparticipação da obra em 85% do valor total do investimento?”

Ainda segundo o comunicado “o atual presidente da câmara perdeu a comparticipação em 85% do valor total do investimento da obra, por não ter conseguido candidatar-se ao referido Aviso de Candidatura, uma vez que o projeto que mandou elaborar não reunia as condições básicas e fundamentais para poder ser elegível.”

Para a candidatura do PS o presidente da autarquia decidiu avançar com a obra, mesmo sem a comparticipação de fundos comunitários “apenas para fazer o anúncio de obra em período eleitoral, para poder mostrar que realizou algum investimento em Vila Nova da Baronia, o qual pode vir a comprometer as contas da própria Câmara.”

É também considerado que “esta urgência em publicar obras (não realizadas) está a servir de cartaz de propaganda política pelo que não se fez em mais de uma década de gestão comunista! Trata-se, claramente, de um evidente desespero pela manutenção do poder onde vale de tudo, até uma tentativa de ludibriar as pessoas!”

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