O Plano de Vacinação que começou há cerca de um mês só agora contempla os bombeiros, ao contrário daquilo que tinha sido reclamado pelas estruturas que os representam, por serem profissionais que se encontram na linha da frente. Mesmo assim, nem todos os bombeiros estão incluídos nesta fase de vacinação, tendo em conta o número limitado de vacinas, foram estabelecidos critérios e prioridades. 

Em primeiro lugar, são vacinados os bombeiros afetos ao serviço de emergência pré-hospitalar, seguindo-se os que estão afetos ao serviço de transporte de doentes e depois os bombeiros assalariados, onde se incluem os elementos das equipas de intervenção permanente e dos grupos de intervenção permanente.

Rodeia Machado, vice-presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses e presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja, defende que a vacinação deveria ser “universal” no seio dos bombeiros e de todos os profissionais que estão na linha da frente, mas nesta fase só estão incluídos, a nível nacional 15 mil bombeiros.

De acordo com Rodeia Machado, a vacinação é vista como uma “áurea de esperança” para que os bombeiros possam ter melhores condições de proteção salvaguardando ainda mais as populações que servem. Rodeia Machado admite que têm sido tempos difíceis também do ponto de vista financeiro, devido aos custos dos equipamentos de proteção individual, o auxílio que chega do poder central é insuficiente e aquilo que tem ajudado é o apoio da Câmara Municipal de Beja.

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